Manifesto contra mudanças no plano de carreira do magistério

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A Associação Gaúcha dos Professores Técnicos em Ensino Agrícola (Agptea) vem a público se manifestar sobre as mudanças impostas pelo governo Eduardo Leite em relação ao plano de carreira dos professores da rede pública estadual do Rio Grande do Sul e aprovadas pela Assembléia Legislativa. Não podemos mais nos calar. A entidade participou fortemente, junto com sindicatos e outras organizações das categorias envolvidas, de  todo o processo de votação ocorrido no mês de janeiro. 

As escolas técnicas, especialmente as agrícolas, foram atingidas duplamente, principalmente aquelas voltadas para o setor agropecuário da economia. São entidades que não fecham as portas. São escolas que funcionam vinte e quatro horas. A grande maioria tem internato, setores produtivos e animais. Portanto, precisam ser assistidas durante o ano inteiro.

Os professores e funcionários que nelas trabalham estão conectados diretamente com o dia a dia das mesmas e, agora, recebem os seus contracheques com descontos, por não terem se calado diante de uma situação que se tornou insuportável e ido às ruas reivindicar os seus direitos. E, mesmo com as aulas sendo recuperadas (ou já recuperadas), o governo do Estado efetua descontos dos dias parados. 

A Agptea classifica esta atitude do Executivo estadual como um golpe muito baixo. Acredita que a sociedade gaúcha também terá este entendimento e que nas próximas eleições saberá responder de forma contundente a este ataque. O nosso direito de votar ainda não nos foi retirado.

A Associação lamenta profundamente que, em plena era pós-moderna, ainda existam governos que jogam a educação no lixo e a consideram apenas como despesa. Não podemos admitir isto. Defendemos que a tecnologia, o ensino de qualidade e o respeito às pessoas caminhem juntas. As grandes empresas já entenderam isto, não querem alguém para apenas bater o martelo, mas sim que participe do processo de discussão. E parece que os nossos governantes não entendem desta forma.

O governo do Estado não muda o plano de carreira daqueles que muito ganham. No entanto, mexe com os professores porque os consideram como os grandes culpados de todo o problema econômico pelo qual atravessa a esfera pública estadual. Temos certeza de que este será um preço muito alto que a sociedade gaúcha irá pagar. 

Em vista de toda esta situação, a Agptea reafirma a sua luta para reconquistar direitos e ampliar horizontes. Manifesta publicamente a sua contrariedade às mudanças no plano de carreira do Magistério e apela para que todos os seus associados continuem unidos para combater tudo o que ainda está por vir. 

 

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