Agptea lança na Fenasul Expoleite o Centro de Qualificação Profissional Minas do Camaquã

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A região da Campanha no Rio Grande do Sul vai receber o Centro de Qualificação Profissional Minas do Camaquã que terá como objetivo formar pessoas para o mundo do trabalho. O projeto da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) foi lançado nesta sexta-feira, 19 de maio, na casa da entidade, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), dentro da programação da 17ª Fenasul e 44ª Expoleite.

O projeto foi apresentado pelo diretor do Centro, Paulo Benites, para autoridades estaduais, representantes de entidades e  os professores titulares do Conselho Consultivo das escolas de Canguçu, São Leopoldo, Santo Antônio das Missões, Dom Pedrito, Fontoura Xavier, Osório, Carazinho, São Lourenço do Sul, Guarani das Missões, Cachoeirinha, Viadutos, Candelária, São Luís Gonzaga e Viamão. Benites destacou que está sendo preparado algo diferente com o objetivo de diversificar a matriz produtiva da região com sustentabilidade.

O presidente da  Agptea, Fritz Roloff, classificou como um momento especial o lançamento do projeto que se desenvolverá em Caçapava do Sul, (RS), junto ao Agptea Minas Hotel. “A tecnologia é muito rápida e nós precisamos ter pessoas que sejam capazes de empreender e de buscarem novas alternativas para fazerem frente ao mundo do trabalho”, afirmou.  Segundo Roloff, com esta concepção, a Agptea pensou em criar um espaço físico que será destinado prioritariamente para a fruticultura com foco nas oliveiras, na pecanicultura, nas uvas e nas frutas nativas.

Roloff destacou, ainda, que a ideia também é criar um laboratório “que sirva de experiências e validação deste conhecimento”. “O início dos cursos não será imediato, mas aos poucos estamos criando um alojamento que será capaz também de hospedar em torno de 30 alunos, além do hotel que tem estrutura também para receber mais 30 pessoas”, explicou, informando que já foi recebida uma máquina extratora de azeite de oliva a frio, que é chamada de lagar, “e que será uma das questões primordiais para fazer essas práticas”.

Conforme o presidente da Agptea, o processo agora está na preparação do solo. “O plantio deve começar em agosto, inicialmente, com noz-pecã e oliveiras. Esperamos que em um ano essas árvores já tenham condições de fazer condução dos seus galhos, o que é um conteúdo fundamental no curso, pois é justamente na condução da árvore que depois ela vai se orientar para formar uma boa galhada  e uma boa estrutura para ter frutos”, observou, informando que os cursos terão oito módulos, num total de cerca de 800 horas, divididos de forma alternada entre um tempo institucional e outro em casa, “seguindo os passos da pedagogia da alternância”. Roloff colocou também que os ajustes necessários serão feitos ao longo do processo.

Durante a apresentação do projeto, o professor Ivanoi da Fontoura Brito, gerente do Agptea Minas Hotel, disse o foco principal do estabelecimento é a receptividade para que os hóspedes se sintam bem no espaço.Na oportunidade, também foi anunciado como diretor de Pesquisa e Promoção de Feiras e Eventos da Associação, o professor Carlos Fontoura, que anunciou a realização da 2ª Meta, Mostra de Educação Profissional de Escolas Técnicas Agrícolas, na Expointer deste ano.

Presentes ao lançamento, a superintendente adjunta da Educação Profissional, Luciane Dutra Oliveira, representando a Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul, e o diretor adjunto da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro), Emídio Gressler Teixeira, parabenizaram a iniciativa. Também fizeram o uso da palavra o prefeito de Lavras do Sul, Sávio Johnston Prestes, e o vice-prefeito de Caçapava do Sul, Luiz Carlos Gugliemin, assim como o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, o presidente do Conselho de Diretores das Escolas Técnicas Agrícolas do Estado, Luiz Carlos Cosman, e os ex-presidentes da Agptea Antonio Elvio de Souza Ilha e Heitor Tomé da Rosa.

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