Análise e conservação dos solos é tema de palestra na Expointer

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A Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) recebeu, na tarde desta quarta-feira, 31 de agosto, durante a 45ª Expointer, o diretor executivo do Sindicato da Indústria e da Extração de Mármores, Calcários e Pedreiras do Rio Grande do Sul (Sindicalc), Roberto Zamberlan, para falar sobre a Análise e Conservação dos Solos. O palestrante defendeu a utilização de maior quantidade de calcário na agricultura gaúcha.

Segundo Zamberlan, a recomendação é de que sejam utilizadas seis milhões de toneladas ao ano, no entanto, em 2021, este número no Estado foi de 4,3 milhões de toneladas. “Existe pouca informação sobre a quantidade de calcário que deve ser colocada nas lavouras do Rio Grande do Sul, devido a uma cultura de que calcário se usa na medida correta, que é de três toneladas por hectare. Porém, há experimentos que utilizam até 15 toneladas por hectare, com resultados maravilhosos”, salienta.

Outra situação que reflete diretamente no custo-benefício para o agricultor é o valor, por tonelada, do calcário em relação ao fertilizante. Conforme o diretor executivo do Sindicalc, o calcário custa R$ 100,00 por tonelada, enquanto que o fertilizante sai por R$ 5 mil. Ele ainda reforça que o calcário corrige a acidez, fornece cálcio e magnésio e também estimula o desenvolvimento de microorganismos, assim como aumenta a eficiência da adubação.

Zamberlan ainda explicou como melhor incorporar o calcário ao solo, em uma profundidade de 20 cm e distribuí-lo sobre a palha da última colheita ou com aração e gradagem. Também desmistificou alguns mitos, como o de que o calcário não pode ficar a “céu aberto”. “Pode, sim, pois o calcário é proveniente de rocha sedimentar de milhões de anos, portanto, não há problema algum em ficar ao ar livre”, ironizou.

Por fim, Zamberlan reforçou a necessidade de que seja aplicado mais calcário, no mínimo, duas vezes além das três toneladas recomendadas por hectare. “Se você quer produzir mais, melhor e aumentar o seu lucro, o calcário é a primeira providência”, finalizou.

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