Plantio de erva mate movimenta a economia da Região Sul e agrega renda ao produtor

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A importância da erva mate no contexto social e econômico foi o tema do painel da tarde desta quinta-feira, 25 de novembro, no terceiro dia de programação do 37º Encontro Estadual de Professores do Ensino Agrícola, promovido pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), no Centro de Eventos do Hotel Blue Open, em Erechim (RS). A palestra foi ministrada pelos professores José Carlos Brancher e Valdecir Balestrim do Colégio Agrícola Estadual  ngelo Emílio Grando, de Erechim (RS).

Dando início a sua fala, o professor Brancher colocou que no Rio Grande do Sul 90% da erva mate processada é destinada para o chimarrão, 3% para tererê e o restante para cosméticos e chás. Em torno de 80% da produção brasileira permanece no mercado interno, 20% ou seja 172 mil toneladas são exportadas principalmente para Argentina e Uruguai, entre outros. Segundo Brancher, o consumo nacional de erva mate está em torno de 100 mil toneladas ano, sendo que grande parte é consumida no Estado gaúcho.

Em termos de dados sociais, Brancher destacou que a Região Sul é a maior produtora e consumidora do produto. “Estima-se que nós temos 180 mil agricultores vivendo do plantio da erva mate, o que representa um número significativo. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná avalia-se que a erva mate é explorada economicamente em 560 municípios, gerando 710 mil empregos diretos com cerca de 400 indústrias que exploram este setor”, informou.

O professor Balestrim, por sua vez, falou sobre o plantio da erva mate consorciada com outras culturas, como o milho, a mandioca, soja, amendoim forrageiro, fumo, feijão e porongo, que ele realiza em sua propriedade. “No consórcio, o aproveitamento da área é muito importante. A gente pode produzir erva mate e frutas no mesmo espaço sem problemas”, explicou.

Balestrim finalizou a palestra reforçando que a erva mate é uma alternativa de renda extra. “É um trabalho árduo, mas gratificante, porque a gente está lidando com a natureza, e isso é importante”, enfatizou. Após o painel, os participantes do evento visitaram uma ervateira e o Horto Florestal Arboreto, ambos no município de Barão de Cotegipe (RS), que conta com mais de 200 espécies de árvores e é mantido pelo Colégio Agrícola Estadual  Ângelo Emílio Grando com a ajuda da comunidade. “O Arboreto tem três grandes objetivos que são o educativo, o ecológico e o econômico”, observou Balestrim.

Foto: Larissa Mamouna/Divulgação
Texto: Rejane Costa/AgroEffective

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