Trigo forrageiro e sustentabilidade foram pautas para estudantes agrícolas na Fenasul Expoleite

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Com a janela de plantio ainda em aberto no Rio Grande do Sul o trigo forrageiro foi tema de palestra na 17ª Fenasul e 44ª Expoleite, na manhã desta quinta-feira, 18 de maio. A aula de nutrição  animal foi para estudantes da Escola Estadual Técnica de Agricultura Leonel de Moura Brizola, de Viamão e Escola Estadual de Ensino Médio Ildefonso Simões Lopes Neto, de Osório e foi realizada na casa da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea).

Engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater/RS, Diego Barden dos Santos, ressaltou a importância de tratar do tema com os estudantes por ser, o forrageiro, uma cultura importante para complementar a nutrição dos animais durante o ano, de excelente qualidade que gera bons desempenho, ganho de peso e boa produção de leite. “O trigo forrageiro tem a capacidade de trazer uma fibra de maior digestibilidade, quando conservado em  silagem é um pouco mais proteico e tem uma janela de utilização, quando eu falo em pastoreio, maior”, detalha o especialista.

Conforme Santos, o plantio do trigo forrageiro inicia em meados de março e as pastagens já podem ser utilizadas nesta época, meados de maio. “Ele encurta essa janela de vazio forrageiro, que sempre foi uma janela complicada para os produtores de bovinos do Rio Grande do Sul onde se tem o final das pastagens de verão e ainda não tem bem o início das pastagens de inverno que normalmente são plantadas, a aveia e o azevém”, complementa.

Na sequência, na parte da tarde, com a presença também de alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo, foi realizada a palestra “Sustentabilidade da porteira para dentro – Solos, Plantas Recuperadoras e bioinsumos”, com o produtor rural de Soledade (RS), Vinícius Ottoni. Ao iniciar sua fala, salientou que “a sustentabilidade consiste em atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras, garantindo ao mesmo tempo um equilíbrio entre o crescimento econômico, o respeito pelo meio ambiente e o bem-estar social”. Os pilares da sustentabilidade são o meio ambiente e as questões sociais e econômicas, citou Ottoni.

O produtor lembrou que após 22 anos trabalhando se deu conta que a sua área estava com compactação excessiva, não tinha rotação de culturas e a taxa média de infiltração de água por hora era de apenas nove milímetros. “A partir disso, continuei com o plantio direto, fiz rotação de culturas, trabalhei a raiz e investi na terceira safra”, informou Ottoni, salientando que depois que começou a repensar, em 2017 participou de um campeonato no Estado em seis regionais da Emater e na sua regional onde tem 37 municípios, ficou em primeiro lugar em conservação do solo e no Estado como um todo, em quarto lugar”, destacou.

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