Palestra debate características da criação de ovinos na Expointer

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Os ovinos seguem sempre o mesmo caminho, mas quando um deles se isola é porque tem algum problema. Com esta afirmação o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edmundo Gressler, abriu sua palestra em evento promovido na Expointer pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), em sua casa no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Neste ano, 900 ovinos e caprinos de 16 raças participaram da Expointer.

De acordo com Gressler, que falou para uma plateia composta, principalmente, por alunos das escolas técnicas agrícolas do estado, a humanidade deveria aprender com os ovinos e se unir, e não se separar. Ele tirou algumas dúvidas de estudantes de uma escola técnica de Vacaria (RS) sobre os ovinos. Afirmou que a criação de ovinos tem suas facilidades e dificuldades: “facilidade por ser um animal que se adapta a qualquer temperatura, mas desde que observados os padrões raciais”.

Gressler enfatizou que a aparência do animal, ou seja, o fenótipo, pode ser definidor para uma produção com crias melhores. “Porém não adianta comprar o macho e a fêmea campeões e colocar para cruzar, não existe uma garantia, inclusive pode falhar. É a mesma coisa, mais uma vez, que os humanos. Ninguém é igual, nem mesmo nossos irmãos”, ponderou.

O presidente da Arco revelou que o Brasil possui um rebanho de 20 milhões de ovelhas de 30 raças diferentes, sendo 3 milhões no Rio Grande do Sul. A maioria do rebanho está na região Nordeste do país. Edmundo Gressler concluiu que, atualmente, a produção de ovinos se concentra com o médio e pequeno produtor, pela adaptação do animal a qualquer temperatura e também devido à existência de raças que se alimentam menos do que outras, “o que evita um gasto maior”.

Foto: Érico Fabres/AgroEffective

Texto: Érico Fabres/AgroEffective

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