Escolas agrícolas estaduais debatem novo currículo escolar

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Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) esteve representada pelo seu presidente, Fritz Roloff, nesta quarta-feira, dia 22 de junho, em uma reunião de planejamento e estudos para avaliar os regimentos escolares diante da nova legislação e das orientações publicadas pela Secretaria da Educação, no início do ano, frente à nova Base Nacional Comum Curricular, BNCC. O encontro foi promovido pela Superintendência de Educação Profissional do Rio Grande do Sul (Suepro) no auditório da faculdade Estácio, em Porto Alegre (RS). Participaram representantes das escolas agrícolas estaduais e das coordenadorias de educação.

O encontro contou com palestras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Embrapa e Emater que abordaram o perfil profissional e as atribuições do técnico do mundo do trabalho. Conforme Roloff, foi um dia importante para estabelecer critérios e pensar como as relações de aprendizagem se dão diante das necessidades que se apresentam. “É fundamental que as escolas repensem seus currículos, não em uma lógica de exclusão, mas de preparar o jovem para que ele possa ter uma visão ampliada da agricultura e da pecuária em termos de planeta, valorizando o potencial hídrico de cada região e a necessidade de preservar o solo e os recursos naturais como um todo”, afirmou.

Após as palestras, os presentes se reuniram em grupos e apresentaram sugestões de como  o novo currículo da escola deve dialogar com todos os múltiplos saberes e com as áreas do conhecimento. “Foi um dia muito proveitoso e a Agptea contribuiu no sentido de se colocar sempre à disposição, principalmente dos associados e das escolas, para que esses processos de renovação e também de avanços possam acontecer”, destacou Roloff, enfatizando que o encontro mais uma vez demonstrou a necessidade de um trabalho em equipe, de construção coletiva.

O presidente da Agptea observou, ainda, que  o mundo do trabalho mostra que a individualidade não tem mais espaço, mas, sim, que as organizações, as famílias, e todas as atividades, devem estar conectadas, interligadas. “Desta forma, o conhecimento pode realmente interagir como um todo e fazer a diferença, pois apenas assim é que vamos ser vanguarda dentro daquilo que o mundo do trabalho nos exige”, concluiu.

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